A suspensão do tempo na cova
Verdade entranhada na tua carne,
eras escorrendo na tua costa
A Parságada parte do teu ventre,
rescaldos de vida soprados no teu cangote
A zoada do trânsito perturbando vizinhos,
no teu galope selvagem, cego, a esmo
seguimos ignorando imprudências
Músculos vacilando inconscientes,
tuas íris dilatando-se sobre o espaço,
realidade estraçalhada no ranger de dentes...
Meu coração relapso é teu.