terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Sobre fezes.

    Era uma vez um manco e um cego de um olho só. Fazia uma bela manhã de sol e os  dois passeavam por um parque abarrotado de lindas pombinhas. Enquanto caminhavam, a passos lentos, eis que uma pomba defeca no cocoruto do manco. O cego de um olho sorri e diz: “Se estivéssemos andando um pouquinho mais rápido, tal acidente aéreo não teria acorrido”. Daí o manco lamentou-se: “Ó, como eu queria poder andar sem parecer um idiota, assim como você...” Aí o cego de um olho só disse: “Tu estás insinuando que eu pareço um idiota?” Aí o manco refutou: “Não! Eu quis dizer que tu andas sem parecer um idiota, e eu gostaria de andar assim...” Aí o cego de um olho só indagou: “Então tu queres dizer que, apesar do meu andar não me denunciar, eu sou um idiota?” “Aí o manco elevou o tom de voz e proferiu: “Vai tomar no cu, seu caolho de merda. Era para aquela porra de pomba ter cagado dentro do teu olho bom.”. Aí o cego de um olho só concluiu: “Agora sim estamos nos entendendo...”.

    E assim é a vida, amiguinhos. Enquanto uns mancam e se fodem, outros enchem o saco, apesar de não verem direito. E ainda há aqueles que cagam.

Que coisa bela.