segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Agradinho merecido.

     Digo que ela é dramática, inconstante, complicada, louca, doida varrida... Digo por que eu sou sincero e porque eu posso ser. Daí eu procuro uma série de justificativas pra sustentar meus adjetivos bestas e tentar convencê-la do que ela já sabe. Na verdade, na verdade, eu poderia resumir tantas qualidades n’outra coisa muito mais lógica: coragem. Pois é. Ela, diferente de mim, não tem medo de assumir e sentir o que sente, mesmo que isso só dure até daqui a pouco. Mesmo que nem tenha bons motivos pra sentir. Ok, mesmo que ignorando os motivos. Ela se entrega corajosa, se doendo ou sorrindo. Ela sabe dos riscos, é esperta, mas foda-se. Antes qualquer coisa que a apatia. Talvez seja a inocência ou a vida reprimida ou a ânsia pelo futuro ou imprudência ou só vontade de sentir mesmo. Afinal, não tem nada melhor pra fazer. E é bonito e me dá esperança e nostalgia. O passado parece possível porque ela morre e ressuscita toda hora. O futuro é só até daqui a pouquinho. E quando o tempo mudar as coisas pra valer, eu espero (nem que seja em vão!) que ela continue a mesma dramática, inconstante, complicada, louca, doida varrida...

         Ah! Ela faz questão de ver o sol nascer. Isso é bonitinho. Ela é engraçada.

4 comentários:

Ivan Ryuji disse...

Odeio ter a falta de coragem em determinados momentos.
Mas em outros agradeço por ser tão "pé-atrás".
hehehe

Anônimo disse...

te amo.

Noah Wahr disse...

Ahhhh, que lindo!

Anônimo disse...

Genial amigo, genial (: