quinta-feira, 30 de julho de 2009

Poesia Concretista Em Luz e Sombra (é, quase não faz sentido)

 

Olha.

Edição, palavras e fotografias minhas. A música é da Amiina, Hemipode.

 

     Ok, tô numa crise de abstinência filha da puta. Ficar sem produzir por muito tempo faz eu me sentir um merda. Sério. O pior é que tudo que eu escrevo (yes, I try) fede e parece lixo reciclável. Acho que sou exigente demais comigo mesmo, sei lá.

     O último post foi quase um piti. Às vezes me comporto como criança contrariada, e o pior: sou contrariado por mim mesmo! Enfim, esquizofrenias à parte, quero pedir desculpas. Devo muito a quem tá lendo isso, e foi babaquice (quase) dizer que não me importo com os elogios e blá blá blá. Tava um pouco down pra caralho por não conseguir escrever nada tocante. E, como já disse, não faz sentido fazer arte pra mim mesmo. “O artista se alimenta de reconhecimento”, já dizia alguém que esqueci quem.

    Quanto ao video, era pra um concurso aê. Eu sou fascinado por fotografia, mesmo. Acho que fui influenciado inconscientemente por A Via Láctea e Nome Próprio (os dois filmes que mais mexeram comigo, apesar de reconhecer que não são os melhores do mundo) quando veio a ideia de fazer isso daí. A intenção era fundir (ui) a linguagem verbal à visual pra elas combinaram num “poema” só. Então, caso alguma alma resolva tentar interpretar qualquer coisa, não ignore a posição das palavras no cenário, por favor.

     É isso. Tava com saudades daqui (17 dias). Semana que vem as coisas voltam a andar, eu volto a andar mais. Tô precisando, acho que aí desbloqueio. Sentimentos repetidos não fazem efeito e remédio pra prisão de ventre não ajuda também.

     Bom, espero que gostem do video (se acharem fétido não precisa falar também :). Eu tô vivo aqui. Inté.

terça-feira, 14 de julho de 2009

         Não é por falta de palavras, é simplesmente por falta de vontade. Eu me entrego aqui e, de certa forma, entrego outras pessoas, e em troca recebo elogios verdadeiros que, sinceramente (e desculpem pelo ''sinceramente''), não me compensam mais. Sei que parece desmerecimento, mas juro que não é. Eu sempre tô querendo mais, é natural já. Acho que vocês, amigos imaginários, não podem dar não. Só se pudessem, talvez. Bom, sei que há quem venha aqui diariamente procurando algo bonitinho pra ler, mas é isso aê. 
        De repente a solidão ficou muda. E esse silêncio é extremamente pretensioso.