terça-feira, 4 de março de 2008

Variação.

Ou mudança, ou transformação. Não faz diferença. Já fez, fará, não agora. O agora que deveria durar pouco, está arrastado. O problema é meu relógio, precisa de uns ajustes, não marca a hora do pouco, aliás, não marca muitas, muitas horas. O admiro.

Sei que não é permanente, tempo desvirtua tudo, e é tudo mesmo, até a eternidade. Tempo, experimentado, tão solido. Sinto-o me carregando, convertendo. Dessa vez conseguiu distorcer o que eu sentia. O desgraçado errou.

Relatividade (de novo). Um cubo de gelo é perene, leva uns minutos para derreter em temperatura ambiente, mas alguns rios também são, e levam meses para evaporar quando cessam as chuvas.

Então qual o tempo e a temperatura? Queria saber. Sei que chove. Gotas de falta que encharcam o ânimo, e essa, infelizmente, não está entre as pedras mais duras. Pelo menos chove, gosto do manto perfumado da chuva.

É cinza. Forma-se a penumbra da noite no dia, minha matiz preferida.

Um comentário:

Bernard Freire disse...

Haja variações no texto,
vou ter que da mas uma lida, asntes de falar!!
vamos lá
ideias!
ideias!
ideias!
ideias!