terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Girassol.




A luz intensa, atrás,
Atinge-o fulminante,
Imóvel, vê-se projetado a frente
E é isso que enxerga.

Uma sombra.
E como sombra,
Só o envolto,
Luto para manter a forma.

Visto de costa,
O contrário,
O brilho reflete e cega.
Ele é espelho.

De frente,
A claridade inibe a vista.
Nada além de outra sombra mais densa,
A silhueta.

Não, não é impossível vê-lo.
Num ângulo, cento e oitenta,
Quando a luz o incide revelando sua essência,
Mostra-se insólito, exponho.

Raro, escolhi, infreqüente.
Raras às vezes em que revelou sua essência.
Raros os momentos em que a claridade supera a sombra.
Raras as luzes que fazem girar.

2 comentários:

Bernard Freire disse...

Devido ao fato de eu estar com
muito sono, não conseguir entender muito isso!!
Despois leio com mas pasciencia!

Bernard Freire disse...

Qual é o 1º olhar nesse texto ae?
é o 2º?
O girassol!!